sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Escravidão

Escravidão

Negra pele, alma alva.
Lavada no suor do trabalho árduo!
De negro que sofre,
No tilintar do chicote.

Que marca a pele já sulcada de cortes.
E assim o negro sofre!
Ter a pele pintada,
Pareceu-lhe trazer má sorte.

Pobre!
Mal sabe que a má sorte,
É fruto da infâmia dos nobres

Mas no final é o negro quem pode
E no quilombo pede a Ogum boa sorte
Pra nunca mais sofrer na ponta do chicote

Nenhum comentário:

Postar um comentário