segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O Tempo...


O Tempo...

O Tempo,
Que faz bens a uns e a outros nem tanto.

Não entendo.
Se é o tilintar dos ponteiros, ou a permutação no horizonte do sol com a lua.

Apenas observo seus efeitos.
Para uns, torpor de encanto, para outros desalento.

O que dizer!
Dessa madrasta que percorre os corredores frios no inverno da vida,
E ao mesmo tempo a primavera de flores surgindo em botão.

O tempo...
Talvez hoje não possa compreender seus mecanismos
Mas tento, e sigo.

Ao sabor de suas vagas e gotas de orvalho,
Pedindo para que você seja em mim, a fonte eterna da juventude.