O Tempo...
O Tempo,
Que faz bens a uns e a outros nem tanto.
Não entendo.
Se é o tilintar dos ponteiros, ou a permutação no horizonte do sol com a lua.
Apenas observo seus efeitos.
Para uns, torpor de encanto, para outros desalento.
O que dizer!
Dessa madrasta que percorre os corredores frios no inverno da vida,
E ao mesmo tempo a primavera de flores surgindo em botão.
O tempo...
Talvez hoje não possa compreender seus mecanismos
Mas tento, e sigo.
Ao sabor de suas vagas e gotas de orvalho,
Pedindo para que você seja em mim, a fonte eterna da juventude.